Entrevista a Diogo Campos

Nome: Diogo Campos

Alcunha: Fisio

Idade: 33

Profissão: Fisioterapeuta

Curriculum: O factor mais relevante é estar neste clube há 11 anos, tendo a possibilidade de trabalhar diariamente com atletas fabulosos... O palmarés desportivo é algo que tem sido construído por eles!

Como vieste parar ao Direito? Fui convidado pelo Nuno Morais, quando o Tomaz era o treinador. Fui ao Madrid Sevens e fiquei maravilhado com o espírito de equipa do desporto, que mais tarde vim a perceber que é mais o espírito do clube.

Há quantos anos no clube? 11

Sempre foste adepto de rugby? Não. Como a maioria das pessoas pensava que sabia o que era, mas de facto vim a aperceber-me que desconhecia totalmente a modalidade!!!

Aconselhas a quem têm a mesma profissão que tu, a vir para o rugby? Claro que sim.

Se sim, porquê? É uma modalidade onde o nosso trabalho é extremamente respeitado, existindo uma aprendizagem diária.

Jogador que joga ou já jogou no Direito, que mais admiras? Neste clube é impossível fazer essa distinção. Tal como já tive oportunidade de o dizer publicamente, admiro todos os jogadores deste clube. Quando um clube se destaca dos demais, mantendo-se uma década no topo é impossível apontar um jogador.

Treinador que mais te marcou? Tomaz Morais. Por ter sido o primeiro com que trabalhei e que me incutiu a paixão pelo rugby.

Melhor momento no Direito? Felizmente é difícil decidir… Mas talvez opte pela conquista do primeiro campeonato.

Já trabalhaste com atletas de outros desportos. Quais as principais diferenças? Eu acho que o que muda não tem a ver com o desporto, mas sim com a forma como se encara o desporto praticado. É o tal espírito… Quase todos os atletas de rugby têm o espírito de guerreiro que é necessário para se tornar um vencedor.

Quais as lesões mais frequentes no rugby? Infelizmente são várias… É um desporto com muito contacto físico, em que os atletas jogam no limite das suas capacidades o que os predispõe a um maior risco de lesão.

Lesão mais grave que viste no Rugby? A gravidade de uma lesão não é fácil de definir. Um atleta que tenha uma lesão que do ponto de vista fisiopatológico seja mínima, mas que o impeça de jogar uma final dum campeonato do mundo, provavelmente irá considerá-la a mais grave da sua carreira. A mais aparatosa, foi sem dúvida o traumatismo craniano do Miguel Portela na Final da Taça contra o CDUP.

Conselho para os jogadores evitarem as lesões? Depende da lesão específica que queremos prevenir. Hoje em dia há muitos estudos a demonstrar qual ou quais as intervenções profilácticas mais indicadas para cada situação. Não entrando na especificidade de cada lesão, o ideal é manter um nível de treino elevado e bem planeado, considerando as fases do campeonato. Alguns atletas não compreendem a importância dos ciclos de treino que os treinadores estabelecem quando não há competição.

O teu futuro e o futuro do GDD? Futuro??? Deixo isso para o Prof. Karamba!!!